Significado de Segmentação: substantivo feminino. Ato ou efeito de segmentar. Divisão por segmentos. Sinônimos de Segmentação: fracionamento
Explicação do termo ficou ok? Então vamos falar desse rapaz.
O universo é vasto e cheio de mistérios, se fossemos mandar uma mensagem procurando novas vidas, o que seria mais fácil? Um sinal solto para todos ou um especifico para um ponto fixo e traçado? Esse é o paralelo que quero fazer hoje.
Quando me proponho a comunicar, seja minha marca, meu nome, minha ideia ou qualquer coisa, quem eu quero atingir? Qualquer um na imensidão ou meu nicho, meu público, minha audiência?
É agora que a segmentação começa a fazer sentido. Qual a “persona” ( individuo dotado de opinião própria e isolado do pacote geral de configurações) quero atingir? O que eu vendo, entrego, apresento ou debato? Isso interessa a quem?
Praticidade talvez seja bacana para exemplificar. Oferto vagas de emprego a quem está desempregado, ok? Em certo momento um cliente de uma agencia de viagens internacional fecha um contrato de mídia em meu site e adivinha? Não vai rolar, meus leitores desempregados não vão comprar um pacote de 25 dias no Nepal. Isso é segmentação de mídia ( paragrafo comercial).
Mas como vou entregar meu conteúdo a uma parcela tão pequena de leitores enquanto outros entregam a milhões? Esse é o pulo do gato, você não tem que concorrer com os milhões de acessos aleatórios dos concorrentes, o que lhe interessa é ser a referência no nicho que você atua. Conhece alguém que vai ao barbeiro perguntar quanto rendeu o investimento em títulos públicos na Bolsa de Valores?
Analise onde você está, onde sua empresa aparece, está ofertando seu produto ao público/cliente/leitor correto?
Fica a dica final. Não vai ser fácil dominar um nicho específico, mas se conseguir não se desvirtue dele, mantenha o foco sempre.
Não é de hoje que a conduta humana desperta constante questionamento social. E nas relações profissionais não é diferente, nos deparamos com comportamentos considerados antiéticos e desnecessários diariamente. Assim, partindo do princípio em que não existe o “eu profissional” e o “eu pessoal”, nos relacionamos seja no campo pessoal ou profissional norteados por nossos princípios éticos e morais.
Acredita-se que comportamento revela caráter. Há um pensamento de Aristóteles que se encaixa bem em nossa conversa de hoje: “A virtude moral é uma consequência do hábito. Nós nos tornamos os que fazemos repetidamente”. Forte não é mesmo?
Quando trabalhamos com prestação de serviços, nos deparamos com profissionais que ainda ignoram a necessidade de relações profissionais éticas, maduras e responsáveis. Certamente norteados por falácias e induzidos ao erro comum, que acarretam problemas a curto, médio e longo prazo.
Não se pode confundir estratégias de mercado com ações antiéticas. Se as estratégias adotadas por sua empresa estão fundamentadas na necessidade de denegrir a imagem da concorrência, repense. Graças ao amadurecimento do mercado, ocasionado principalmente pela globalização e era digital, passamos a viver em tempos de colaboração e valorização.
Até mesmo a maneira de vender produtos e conquistar clientes mudou, não se trabalha mais a publicidade das empresas como ontem. Veja só: O que a Caloi vende? Se veio a sua mente bicicleta, lamento informar que a Caloi não vende mais esse produto. Essa conceituada marca vende a seus milhares de clientes: qualidade de vida, aventuras, saúde e bem estar. Percebeu a diferença? Verifique as mídias televisivas das empresas de telefonia celular, o que elas estão vendendo? E as instituições financeiras? Perceba que o foco é outro e as boas práticas são valorizadas como nunca.
O fato é, profissionais que não adotarem boas práticas, não optarem por relações éticas e não aprenderem a colaborar, contribuir e valorizar, até mesmo os concorrentes, construirão uma imagem negativa. Nos resta entender e internalizar que ética não é sinônimo de fraqueza e sim atitude de empresas fortes, geridas por profissionais que, acima de tudo, são pessoas responsáveis e preocupadas com a sustentabilidade de um mercado saudável.
Certamente você já se deparou com a frase: “o mercado é mutável”, óbvio não é mesmo? Porém, na prática essa informação parecer não ser tão disseminada como muito se arroga por ai.
O mercado não espera mais por “gurus do conhecimento” ou “mentes brilhantes”, tudo é muito rápido e para não se perder nesse turbilhão de informações e conceitos, o gestor deve ter capacidade de ler e interpretar realidades. A questão é que, não é mais como era antigamente, está infinitamente mais exigente e não
espera por ninguém.
O tempo do “achismo” ou da “sacada genial” foi substituído por estudos embasados em pesquisas científicas. Estamos na era do conhecimento, da conectividade do pensamento sistêmico.
Ninguém, em sã consciência, quer brincar de adivinhar. Não há como correr e muito menos se esconder. O importante é estar em constante aprendizagem, se o mercado é mutável também devemos ser, caso contrário não teremos condições de sobreviver.
Porém, mesmo em constante mudança percebemos que é primordial manter o foco. Quando o assunto é marketing, por exemplo, há uma tendência de dar ares místicos e complexos, ao que na verdade é simples e óbvio. Philip Kotler recentemente elencou que o foco do marketing não mudou e não vai mudar, sempre existirão as necessidades do cliente, os valores e a satisfação do consumidor. O que muda não é o marketing, mas sim o ambiente e as ferramentas.
Apostar na forma que o mercado vê e interage com sua marca é o ponto chave. Mídia tradicional e digital, uma não depende da outra, mas se auxiliam de forma a serem consideradas inseparáveis.
Encontrar equilíbrio é o desafio.
*Leonardo Maximiano
É empresário, blogueiro e consultor com pós graduação em Marketing Digital e Mídias Sociais e Comunicação e Marketing. CEO na Agência de Desenvolvimento Empresarial Ox Interativa e proprietário dos sites No Vitrine e Banda Lerda. Coordenador de Coomunicação e Mídias Sociais da CONAJE
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